“Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Porque o que fala em língua desconhecida não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, e em espírito fala mistérios.” (1 Coríntios 14:1-2)
Seguir o Amor é seguir Jesus, é seguir Deus, porque Deus é Amor, e isso a sua própria Palavra nos fala. Portanto, se queremos amar, temos que obedecer, viver a Palavra de DEUS, colocar em prática o que Ele nos manda, uma vez que segui-lo é ser discípulo, procurar fazer o mesmo que Ele, seguindo o Amor, obedecendo e procurando buscar os dons dados pelo seu Espírito, que são vários, mas buscar, principalmente, o dom de profetizar. Mas falamos de profecias verdadeiras, e não essas baboseiras que são muito comuns em igrejas, em templos pentecostais, onde sempre estão revelando que alguém fez trabalhos, macumbas para outros, ou sempre entregando bênçãos dizendo que Deus está dando isto ou aquilo, que está abrindo portas, e mais uma série de palavras consoladoras, afagadoras de ego. Falamos de profecias verdadeiras, em que o Senhor fala de futuro e não de passado, mostrando o que irá acontecer, e se não acontecer não foi Deus quem falou, porque a profecia do Senhor se cumpre integralmente. A função da profecia é para exortar, ou seja, chamar as pessoas para abandonarem o erro, o pecado e se voltarem para o Senhor. A profecia é para consolar, confortar os que estão abatidos e sofrendo, é para falar de futuro, e somente trazer o que o Senhor manda, e não a vontade ou desejo de profeta. Principalmente, para profetizar não é preciso mudar a entonação da voz, ou falar de maneira diferente, como vemos acontecer, porque as pessoas vêm com uma linguagem antiga, e é um tal de “eis que isto”, “eis que aquilo, varão, varoa”… Sabemos que essas palavras não vêm do Senhor, porque Ele, para nos falar algo, vai falar de forma tranquila, da mesma forma como falamos normalmente. Portanto, devemos tomar muito cuidado quando pessoas vêm até nós pulando, se contorcendo e falando de maneira estranha, dizendo que Deus está falando isto e aquilo, porque com certeza não é verdade. Não se pode estar recebendo, concordando, dizendo amém sem saber que espírito é. Por isso, é necessário conhecermos a Palavra de Deus, para que possamos discernir o espírito ou a carne. Sim, porque muitas vezes o que está falando é a carne, é a vontade humana, e por essa pessoa ceder à vontade humana acaba atendendo à vontade de demônios.
“Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação. O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.” (1 Coríntios 14:3-4). Muitas vezes vemos pessoas chegarem a outras pulando, se contorcendo, gritando de maneira estridente, histéricas, dizendo que Deus manda isto e aquilo. Quando isto acontecer, devemos repreender em Nome de Jesus, porque isso não vem da parte do Senhor, porque o nosso Deus não é Deus de confusão ou de desordem. Temos, principalmente, de tomar cuidado quando estão falando em línguas, porque, se estamos recebendo ordem do Senhor, se é o Senhor quem está falando conosco, não temos que falar, mas, ao contrário, em silêncio, ouvir e depois transmitir a mensagem a todos ou a quem o Senhor mandar. Essa questão de estarem falando em línguas no púlpito ou com as pessoas dizendo que Deus está falando é algo fantasioso e para demonstrar uma falsa espiritualidade. Não se pode dizer amém, assim seja, ou eu recebo, ou concordo, quando alguém está falando em línguas, mesmo porque não sabemos o que Ele está dizendo, e devemos saber que essa pessoa está em erro, porque a Bíblia, a Palavra de Deus nos proíbe de falar em línguas em público, a menos que haja um intérprete. Assim, sabemos que todos esses que se dizem pastores e estão nos púlpitos pregando, falando, ou cantando em línguas estão em erro. O falar em línguas é para quando estivermos a sós falando com Deus, pois é para uso pessoal, é para edificação própria, e não da igreja. “E eu quero que todos vós faleis em línguas, mas muito mais que profetizeis; porque o que profetiza é maior do que o que fala em línguas, a não ser que também interprete para que a igreja receba edificação.” (1 Coríntios 14:5). Devemos buscar o dom de falar em línguas, buscar ser capacitados pelo Senhor, e não ficarmos repetindo o que ouvimos os outros falarem, porque ouvimos muito decorebas em igrejas. Pessoas aprendem com outras e ficam repetindo aquilo sempre. Também devemos estar em alerta porque existe a língua dos demônios, às vezes as pessoas estão dizendo amém quando não deviam, ou estão repetindo a língua dos demônios. Precisamos sempre nos avaliar de acordo com a Palavra de Deus, e não agirmos pela emoção, pela vontade da carne, porque estaríamos pecando e abrindo brechas para o inimigo entrar em nossas vidas. Assim, sabemos que não se deve falar em línguas nos púlpitos, a não ser que exista um intérprete, e, se estiverem falando sem a presença de um intérprete, não podemos em hipótese alguma dizer amém, porque não sabemos o que eles estão dizendo. “E agora, irmãos, se eu for ter convosco falando em línguas, que vos aproveitaria, se não vos falasse ou por meio da revelação, ou da ciência, ou da profecia, ou da doutrina? Da mesma sorte, se as coisas inanimadas, que fazem som, seja flauta, seja cítara, não formarem sons distintos, como se conhecerá o que se toca com a flauta ou com a cítara? Porque, se a trombeta der sonido incerto, quem se preparará para a batalha? Assim também vós, se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Porque estareis como que falando ao ar. Há, por exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significação. Mas, se eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o que fala será bárbaro para mim. Assim também vós, como desejais dons espirituais, procurai abundar neles, para edificação da igreja. Por isso, o que fala em língua desconhecida, ore para que a possa interpretar. Porque, se eu orar em língua desconhecida, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento. De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o que ocupa o lugar de indouto, o Amém, sobre a tua ação de graças, visto que não sabe o que dizes? Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.” (1 Coríntios 14:6-17).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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