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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Preso




“Depois Agripa disse a Paulo: É-te permitido fazer a tua defesa. Então Paulo, estendendo a mão, começou a sua defesa: Sinto-me feliz, ó rei Agripa, em poder defender-me hoje perante ti de todas as coisas de que sou acusado pelos judeus; mormente porque és versado em todos os costumes e questões que há entre os judeus; pelo que te rogo que me ouças com paciência.” (Atos 26:1-3)

Paulo foi interrogado várias vezes, e em todos os interrogatórios, ele falava da sua conversão, como o Senhor Jesus Cristo apareceu para ele e o convocou, e a partir daí viveu de acordo com o Evangelho, pregando, ensinando e vivendo de acordo com a Palavra. Não vemos Paulo gritando que era inocente e que, portanto, não podia ser preso, ou apanhar como nas inúmeras vezes em que foi surrado. Ele sempre se dedicava a pregar o Evangelho a todos, principalmente às autoridades que o estavam interrogando. A pergunta é: será que realmente somos seguidores de Cristo, será que, se formos interrogados, se estivermos presos, ou em situação difícil, vamos falar do Evangelho, ou ficaremos choramingando, pedindo clemência, perdão, buscando ajuda humana para nos libertar, e não falaremos do amor de Deus e do seu chamado? Será que nós gostamos de testemunhar somente quando estamos vivendo bem, quando estamos desfrutando das bênçãos do Senhor? Porque, a bem da verdade, existe uma classe denominada evangélicos que vive gritando, pedindo misericórdia, vive se lamentando por tudo, só sabe pedir, mas não tem um testemunho verdadeiro para contar. Paulo contava como foi chamado pelo Senhor, e como pregava, como Jesus mudava toda e qualquer situação, como curava e libertava, e não deixava de falar que foram os religiosos que prenderam e crucificaram o Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus. Paulo ficava alegre, feliz de poder ser interrogado pelas autoridades porque era mais uma oportunidade de ele pregar, e sempre pedia que o escutassem com atenção, e muitos foram convertidos através dos seus testemunhos, mesmo estando preso. O apóstolo Paulo aprendeu com Jesus, apesar de não ter andado com Ele durante o seu Ministério Terreno, mas, assim como Jesus, que em nenhum momento clamou dizendo ser inocente, Paulo também não.

“A minha vida, pois, desde a mocidade, o que tem sido sempre entre o meu povo e em Jerusalém, sabem-na todos os judeus, pois me conhecem desde o princípio e, se quiserem, podem dar testemunho de que, conforme a mais severa seita da nossa religião, vivi fariseu. ” (Atos 26:4-5). Será que podemos afirmar diante de qualquer autoridade que nós somos crentes, cristãos seguidores de Jesus, e que qualquer acusação que tiverem contra nós será pelo fato de sermos seguidores de Jesus, pois é o que nos dedicamos a fazer? Será que, se as pessoas procurarem em nós motivo para nos acusarem de sermos seguidores de Jesus, encontrarão? Ou seremos acusados, assim como as pessoas mundanas, seremos acusados de desonestos, adúlteros, maldosos e outras coisas? Porque sermos acusados de praticar a Palavra do Senhor é motivo de orgulho, mas, se formos diante das autoridades acusados de fazermos coisas erradas comuns no mundo, então é motivo de dupla vergonha, pois estaremos sujando o Nome do Senhor. Será que podemos relatar o nosso renascimento em Cristo, será que podemos falar da nossa conversão, de quando o Senhor nos chamou, quando ouvimos a sua voz e a atendemos? Porque se temos motivo para sermos acusados de seguidores de Jesus, sabemos que somos filhos de Deus, e que, se perseverarmos, com certeza moraremos com Ele por toda a eternidade, independentemente do que estiver acontecendo conosco aqui. “E agora estou aqui para ser julgado por causa da esperança da promessa feita por Deus a nossos pais, a qual as nossas doze tribos, servindo a Deus fervorosamente noite e dia, esperam alcançar; é por causa desta esperança, ó rei, que eu sou acusado pelos judeus. ” (Atos 26:6-7). Não importa se somos acusados pelos católicos, espíritas, evangélicos e outras religiões, o importante é saber que estamos seguindo Jesus e podermos falar isto abertamente, sem medo de errarmos. Não podemos ter medo de falar sobre o que conhecemos, se realmente o conhecemos. “Por que é que se julga entre vós incrível que Deus ressuscite os mortos? ” (Atos 26:8).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino


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