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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

O que é o amor?



“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.” (1 Coríntios 13:1)


O amor é o mais nobre dos sentimentos, o amor é sublime, apesar de desconhecido por muitos. O amor é a própria essência de Deus, o amor é o próprio Deus. Mas amor é muito mais do que sentimento de piedade, possessão, ou cuidados, não é bajulação, o amor é o que conduz a vida. Não é falar o nome do Senhor, orar em línguas, cantar louvores, bater palmas, ou dar gritos de glórias a Deus, que é a expressão de amor. Amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos são os únicos mandamentos que Jesus deixou para nós, e a partir daí advém todo o resto. Mas proceder assim como o Senhor falou, amar a Jesus é respeitar os seus preceitos e ordenanças, praticar os seus mandamentos. Não é viver uma emoção, chorar na igreja, pular ou fazer qualquer outra coisa, é simplesmente obedecer, e Ele deixou isso bem claro. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (João 14:21 (…) “Jesus respondeu, e disse-lhe: Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada.” (João 14:23). Quem ama o Senhor é quem pratica a sua Palavra, e foi Ele mesmo quem disse isso, portanto essa é a única verdade. A conversa mole de quem vive em desobediência é dizer que o Senhor conhece o seu coração e sabe que o ama. Isso é simplesmente engano. O Senhor conhece todos os nossos corações e pensamentos, e só reconhece amor através da obediência. E amar o próximo, mostrar amor não é esse sentimento destrutivo apresentado pela maioria. Pessoas dizem amar o próximo, mas são incapazes de ajudar, socorrer, pois a verdade é que a vontade e os cuidados próprios estão sempre em primeiro lugar. Amar o próximo como a si mesmo é dar prioridade ao próximo. Falam que amam os filhos, mas, na verdade, os odeiam, pois o sentimento que demonstram conduz à morte e à destruição. Pais que concordam com desobediência dos filhos, com erros, dizendo que os amam, estão mentindo. Deus deixou bem claro: quem ama corrige. “Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.” (Hebreus 12:6) (…) O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.”(Provérbios 13:24). Amar não é fazer vontades e nem concordar, e sim fazer o que o Senhor manda. Quando os pais aceitam que os filhos desenvolvam hábitos homossexuais, não os estão amando, pois sabem que isso lhes trará sofrimentos, infelicidade e morte espiritual. Quando permitem e apoiam que os filhos sejam violentos, mentirosos e tenham outros hábitos contrários à Palavra de Deus, não estão amando, mas odiando.

“E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.” (1 Coríntios 13:2). Pessoas dizem amar o próximo, dizem amar o seu deus, mas comandam guerras, destroem e matam. Pessoas que dizem amar matam, roubam, assaltam, estrupam e depois choram falando em amor. A bem da verdade, quem não é capaz de amar um estranho não consegue amar os seus parentes e nem amigos, simplesmente tem uma fachada e um sentimento de possessão e comodismo. Pessoas dizem amar a Deus e vivem dentro de templos, de igrejas, chorando, rezando, orando, cantando, ofertando, participando de campanhas e outros rituais, mas fazem fofocas, falam mal do próximo, negam ajuda a quem necessita. Pessoas se dizem religiosas, cuidam de um animal, um gato, um cachorro, dando-lhes atenção especial, gastando com esse animal, mas não alimentam um pedinte, um seu igual. Isso não é amor, podem ter fé, podem fazer tudo o que uma religião determina, mas, se não praticarem a Palavra, não amam nem a Deus nem ao próximo. Portanto, essa pessoa não é nada e não conhece o Senhor. “E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.” (1 Coríntios 13:3). O fato de alguém ajudar também não configura amor, não é por ajudar, fazer doações que estamos amando, pois podemos fazer doações, ajudar a manter pessoas, instituições sem que seja por amor. Posso dar tudo para uma pessoa e não a amar, porque talvez com o meu gesto, com a minha ação esteja conduzindo-a para a morte e destruição. Quem ama socorre de maneira consciente, não para agradar o próximo, mas sabendo que é o melhor para ela, sabendo que aquela ajuda vai realmente ajudá-la a crescer e a viver de acordo com os preceitos estabelecidos. Um pai dar um veículo para o filho, sabendo que ele é irresponsável, ou dinheiro para sair, sabendo que ele poderá fazer mau uso dele, ou uma esmola para um viciado, são atitudes de ódio e não de amor. As pessoas acobertam o sentimento de ódio com palavras fingidas de amor; para saírem da responsabilidade, fazem qualquer coisa e dizem que é amor. Amar é não estar preocupado em agradar o próximo, mas agradar ao Senhor, é ser sábio, e tudo o que for fazer analisar à luz da Palavra do Senhor. A hipocrisia, a preguiça e a irresponsabilidade fazem com que as pessoas façam o mal para o próximo, como se fosse o bem; odeiam dizendo amar. Quem ama não precisa ficar gritando isso aos quatros ventos, ao contrário, aos olhos do mundo é visto de maneira inversa, diferente.

“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.” (1 Coríntios 13:4). Quem ama sofre pelo próximo e de várias maneiras, sofre até mesmo pelo fato de não poder fazer a sua vontade. Quem ama luta constantemente contra a sua vontade e sentimentos carnais, mas aplica o Divino em tudo. Benigno, porque busca somente o bem do próximo, não satisfazer a sua vontade, e sim fazer o que é correto, para que o próximo cresça e, principalmente, se salve. Quem ama pratica a bondade, não da maneira que o outro espera, mas de maneira que o conduza a caminhos mais altos. Quem ama não sente inveja, porque, como ama o próximo como a si mesmo, então se sente feliz vendo o outro prosperar em qualquer área. Fica feliz e ainda o ajuda a caminhar mais, ir mais adiante. Não tratar com leviandade é não satisfazer a vontade do próximo, não o agradar sabendo que isso o levará à derrota e sofrimento, porque, quando lavamos as nossas mãos em relação a alguém, permitindo que se faça algo que sabemos que é errado, não estamos amando. Quando toleramos desobediências por qualquer motivo que seja, quando não corrigimos quem supostamente amamos, quando permitimos que as pessoas vivam em pecado de fornicação, adultério, desonestidades e outros dentro da igreja, e não as exortamos, não exigimos que abandonem os pecados, estamos confessando ao Senhor nosso ódio. Quando pastores aceitam e permitem esses atos por membros, e não os expulsam, é porque não os amam, e sim os odeiam. Desculpas de mantê-los nas igrejas não adiantam, pois estarem dentro de um templo, e mesmo assim em pecado, não os livra de padecerem por toda a eternidade, assim como os pastores. “Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13:5-7). A indecência, a maldade, a injustiça e a ansiedade são demonstração de falta de amor. Amar é agir sempre em todas as situações, dando atenção e dispensando cuidados ao próximo como gostaríamos que fossem dispensados a nós. Amar é ser ofendido, insultado pelo próximo por estarmos amando, fazendo o que sabemos que é o certo, o correto, mesmo que ele não entenda. Mesmo que ele exija, peça o contrário, não cedemos, porque, por amar em primeiro lugar o nosso Deus, a Ele obedecemos, e, por amarmos o próximo como a nós mesmos, queremos que o melhor lhe aconteça. Amar é viver o Evangelho de Jesus Cristo, porque por Ele demonstramos toda a essência do amor. Nele estão o Caminho e as respostas de tudo e para tudo. O Evangelho de Jesus Cristo é a cartilha do Amor. “O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (1 Coríntios 13:8-13).

Leiam e pratiquem a Bíblia.

Que Deus os abençoe.

Um abraço.

Pr. Henrique Lino


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