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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

INJUSTIÇA



“E constrangeram um certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a que levasse a cruz.” (Marcos 15; 21)

 As ações injustas se acumularam em torno da prisão e crucificação de Jesus. Claro que a maior injustiça foi prender um inocente, humilhá-lo, espancá-lo e depois crucificá-lo, principalmente isso sendo feito por pessoas que diziam conhecer e servir Deus, pelos principais da igreja, pelas autoridades eclesiásticas da época, aqueles que diziam conhecer a Palavra de Deus, mas exigiram a morte do Filho do Senhor. Vemos uma série de abusos; agora estamos vendo quando as autoridades exigem que uma pessoa leve a cruz na qual iriam crucificar o Filho de Deus. Mas o principal incômodo é que os que diziam antes amar Jesus sumiram, se calaram. Pergunto: onde estavam os que se alimentaram quando Jesus multiplicou pães por duas vezes; onde estavam os que foram curados pelo Senhor, onde estavam os seus parentes, onde estavam as multidões que gostavam de ouvir Jesus pregar e gostavam, principalmente, de receber milagres, bênçãos? Todos se calaram, concordaram, se omitiram ou faziam parte do grupo da maioria que exigia a morte de Cristo. O que não sabemos é se eles se calaram por concordarem ou por medo, mas o fato é que, em ambos os casos, negaram o Senhor. “E levaram-no ao lugar do Gólgota, que se traduz por lugar da Caveira. E deram-lhe a beber vinho com mirra, mas ele não o tomou.” (Marcos 15:22-23). Sabemos que havia uma grande plateia assistindo a tudo, e principalmente anteriormente, na hora em que Pilatos perguntou o que faria com Jesus, responderam que o crucificasse e soltasse o bandido Barrabás. Essa multidão, todos os os que acompanhavam em silêncio a caminhada de Jesus em direção a Gólgota, ninguém levantou a voz para discordar do assassinato que iriam cometer. Calaram-se, e quem cala consente, e não se pode falar que era por medo de represálias, porque quem conhece a Palavra de Deus sabe que não podemos colocar a nossa vida como prioridade. Jesus disse que quem perdesse a sua vida por causa do Nome Dele receberia muito mais, mas quem amasse a sua vida mais do que a Ele a perderia. Assim, sabemos que, apesar de tudo já estar previsto nas Escrituras como aconteceria, e que deveria ser assim, isso não exime de culpa todos aqueles que concordaram com essa infame sentença, da culpa de concordarem com a sentença de morte do Filho de Deus.

 “E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sobre elas sortes, para saber o que cada um levaria. E era a hora terceira, e o crucificaram. E por cima Dele estava escrita a sua acusação: O REI DOS JUDEUS.” (Marcos 15:24-26). Tudo o que aconteceu com Jesus já estava revelado, porque o Senhor, o nosso Deus, tudo sabe e conhece. Mas todo o povo que concordou se calou, se omitiu, são culpados, porque negaram o Filho de Deus, tantos receberam tanto Dele e não tiveram a coragem de dar sequer uma palavra, um grito em defesa do nosso Salvador. Estavam ali vendo, assistindo ao Filho de Deus ser levantado, pregado em uma cruz, e os seus algozes se divertindo e tirando sorte para distribuir entre eles as roupas de Cristo. O povo assistia somente de curiosidade, somente como plateia, mesmo lendo o que Pilatos havia mandado escrever, afirmando que Jesus era o Rei dos judeus. Esse povo que não dava paz, sossego ao Senhor, que não o deixava descansar, sempre pedindo para abençoar, curar alguém, ou querendo simplesmente ouvi-lo, agora se cala e fica somente assistindo-lhe morrer. “E crucificaram com Ele dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda. E cumprindo-se a escritura que diz: E com os malfeitores foi contado.” (Marcos 15:27-28). Crucificaram o Senhor, o Filho de Deus, ao lado de dois ladrões, dois bandidos, colocando um de cada lado, e não vimos nem uma voz protestando contra isto. Assusta-nos como o povo age de maneira egoísta, naquela época e também agora. Talvez muito mais agora, porque os templos, as igrejas denominacionais onde estão oferecendo bênçãos estão cheias, lotadas. As pessoas estão buscando Jesus para lhes dar prosperidade, curas e todos os tipos de milagres, para si e para os seus familiares. Mas continuam negando o Senhor em casa, no trabalho, no colégio, e no meio social de seus convívios, porque continuam mortos em seus pecados, continuam nas desobediências e nas suas rebeldias, porque não abrem mão das suas vontades e desejos. Querem bênçãos, mas não querem seguir o Senhor, não querem carregar a sua cruz, não querem assumir o Senhor. Falam de boca como muitos falaram com Jesus, mas o negam com seus atos. Esse povo continua na plateia assistindo de camarote, sem nada fazer. Não erguem a voz para protestar, porque amam o mundo e seus prazeres.

 “E os que passavam blasfemavam Dele, meneando as suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas, Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz.”(Marcos 15:29-30). Agora o Salvador, o Filho de Deus, é motivo de zombaria, de chacota, de piadas, e todos riem. O povo, que antes o buscava para receber as suas bênçãos, os seus milagres, agora possivelmente ri das piadas, das chacotas, das blasfêmias. Assim, muitos que já receberam bênçãos, milagres do Senhor, no meio de colegas, no trabalho, riem das piadas que fazem com o Nome do Senhor, riem e compartilham as blasfêmias que são postadas em redes sociais. Negam que conhecem o Senhor, não assumem suas religiões, não assumem e nem proclamam o Nome do Senhor. Preferem se sentar à roda dos escarnecedores, estar no meio daqueles que acusam Jesus. São buscadores de bênçãos, amam fazer campanhas, fazem desafio e querem obrigar o Senhor a atendê-los, e, por não receberem, simplesmente estão ao lado dos que crucificam o Senhor. “E da mesma maneira também os principais dos sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os outros, e não pode salvar-se a si mesmo. O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz, para que o vejamos e acreditemos. Também os que com Ele foram crucificados o injuriavam.” (Marcos 15:31-32). Assim como os sacerdotes, os líderes religiosos da época zombavam de Cristo, escarneciam Dele; os da nossa geração continuam fazendo isso, ou talvez pior ainda, porque, na verdade, ensinam a tratar o senhor com desprezo, ensinam o povo a tentar comprar bênçãos, a jogar dinheiro aos seus pés, ensinam a exigir que Ele os atenda. Ensinam a desafiá-lo, assim como faziam os que mandavam Ele descer da cruz, muitos o estão desafiando a atender a seus pedidos. Jesus, o Filho de Deus, continua sendo motivo de chacotas no meio de Israel, do povo que diz conhecê-lo e amá-lo. Mesmo os que estão em situação crítica fazem coro aos demais. “E, chegada a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra até a hora nona. E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactâni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”(Marcos 15:33-34). Jesus somente clama ao Pai, ao sentir o peso de todos os nossos pecados, o peso dos pecados daqueles que estavam ali assistindo e zombando Dele. Mas, ao assumir o pecado e sentir o afastamento do Pai, clama por Ele, porque sabe que o socorro só está Nele. “E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. E o centurião, que estava defronte Dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus.”(Marcos 15:35-39).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

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