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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

Fé e humildade



“E, depois de concluir todos estes discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um certo centurião, a quem muito estimava, estava doente, e moribundo. E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.” (Lucas 7:1-3)

Jesus, depois de fazer uma longa pregação levando ensinamentos para todos, entra em Cafarnaum, onde foi criado. Lá havia um servo que estava doente, um empregado, escravo de um centurião, isto é, de um capitão de cem soldados, de um romano, uma autoridade romana, tendo em vista que naquela época Israel vivia sob o domínio de Roma, de Augusto César, portanto, seria considerado uma autoridade opressora. Mas aquele centurião, aquele homem, tinha um bom coração, como podemos ver logo à frente. Vemos em primeiro lugar que ele amava, gostava, ou tinha muito carinho por esse empregado, seu servo, a ponto de ir em busca de socorro, de cura para ele. Também temos que observar que esse centurião somente ouviu falar de Jesus, portanto, não o conhecia, mas, ao ouvir falar, teve a certeza, a fé de que Jesus poderia curar o seu servo, e por isto foi até os anciãos, as autoridades judaicas de Israel, os principais dos sacerdotes e pediu que intercedessem por ele junto a Jesus para que Ele fosse curar o seu servo. Esse romano tinha a fé que os próprios israelitas não tinham, um estrangeiro tinha muito mais fé do que o povo de Deus, porque creu em Jesus sem conhecê-lo e rogou para que curasse seu servo. Assim são muitos os que se identificam como evangélicos, cristãos, e que, apesar de dizerem que amam Jesus, que o conhecem, que creem Nele, vemos na hora da necessidade, das aflições, que recorrem a tudo, e às vezes clamam ao Senhor simplesmente por clamar, mas não esperam, não creem que o Senhor possa mudar aquela situação, possa curar. Vemos para o nosso espanto que muitos dos que se dizem cristãos, na hora da necessidade, recorrem a centros espíritas e outras coisas, dizendo que tudo é válido. Na verdade, pelo menos cinquenta por cento dos que se identificam como evangélicos não têm fé, não conhecem o Senhor, e apesar de ouvirem dizer a respeito Dele, não acreditam, são meramente religiosos, são pessoas incapazes de se posicionar de maneira clara de acordo com o Evangelho de Jesus Cristo simplesmente pelo fato de não acreditarem, uma vez que são pessoas materialistas, que só creem no que vem.

“E, chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno de que lhe concedas isto, Porque ama a nossa nação, e ele mesmo nos edificou a sinagoga.” (Lucas 7:4-5). Os religiosos, os principais da igreja, do templo, então foram a Jesus e clamaram, intercederam em nome do centurião a Jesus que curasse o seu servo. E vemos, ou melhor, ficamos sabendo através da rogativa dos sacerdotes que quem tinha construído a igreja, o templo deles, tinha sido aquele homem, aquele romano. Assim também ficamos sabendo que esse homem, essa autoridade romana temia o Senhor e cria Nele, ao ponto de à sua custa construir a igreja para os israelitas. “E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado. E por isso nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma Palavra, e o meu criado sarará. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.” (Lucas 7:6-8). Jesus então aceitou a intercessão deles e foi em direção à casa daquele centurião para curar o seu servo, mas no caminho encontra alguns amigos do centurião que tinham sido enviados a Jesus para lhe dizer que não precisava que Ele fosse até a sua casa, uma vez que ele sabia quem era Jesus e que tinha autoridade e poderia à distância mesmo dar a ordem para que a enfermidade abandonasse o seu servo. Como autoridade romana, ele mandava os soldados fazerem isto e aquilo e eles faziam, mandava e os empregados lhe obedeciam, assim tinha certeza de que Jesus poderia dar a ordem, enviar uma Palavra e sabia que o seu servo ficaria curado. Também ele se julgava um pecador e não merecia estar na presença do Senhor, não se achava digno de receber Jesus em sua casa. Vemos a humildade desse homem, a sua simplicidade. Apesar de ser uma autoridade respeitada e temida pelos israelitas, ele sabia quem era Jesus e reconhecia o seu Poder, o que os israelitas não reconheciam. De igual modo são os evangélicos, não digo todos, mas muitos deles, que dizem crer no Senhor, mas agem com soberba, e até as suas orações são petulantes, querendo dar ordem ao Senhor. Muitos chegam ao ponto de querer, exigir que o Senhor faça assim ou assado. Esse homem, apesar de estrangeiro, era um verdadeiro homem de Deus. Deveríamos imitar a sua fé e comportamento e rejeitar o dos israelitas. “E, ouvindo isto Jesus, maravilhou-se dele, e voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé. E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.” (Lucas 7:9-10).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino


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