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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

ELE PADECEU POR NÓS



“Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado; Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.” (1 Pedro 4:1-2)

          Quando falamos que somos discípulos de Jesus Cristo, estamos confessando que Ele é o nosso Mestre, que seguimos os seus passos, que praticamos as mesmas obras que Ele. Portanto, é natural, esperado que passemos por lutas, uma vez que o nosso Mestre passou pelo mais atroz dos castigos e humilhações, e morreu na cruz do calvário por causa dos nossos pecados. Logo, se Ele realmente é o nosso Mestre, nós procuramos nos igualar, imitar em tudo a Ele, assim não mais viveremos de acordo com as regras do mundo, mas a Dele. Desta maneira, não satisfazemos a nossa vontade, a vontade da carne, os nossos desejos, e, principalmente, não lamentamos, não reclamamos quando as lutas, as perseguições sobrevêm sobre nós. Assim a nossa vontade é viver para agradar a Deus, procuramos viver segundo os preceitos do Senhor, independentemente do que seja a nossa vontade, porque, quando nós assumimos Jesus como nosso Mestre, nós morremos para o mundo e passamos a viver Nele. Não nos preocupemos com o julgamento do mundo, o que acham ou pensam o nosso respeito, e sim com o que Deus pensa e acha. Procuremos todo o tempo dar bom exemplo de Cristo, mostrar a sua imagem refletida em nós. “Porque é bastante que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios, andando em dissoluções, concupiscências, borrachices, glutonarias, bebedices e abomináveis idolatrias; e acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução, blasfemando de vós.” (1 Pedro 4:3-4). No passado fazíamos tudo o que o mundo sugeria, vivíamos nas mentiras, nos pecados e nas ofensas, mas agora que conhecemos o Senhor e que nos entregamos a Ele, não podemos em hipótese alguma viver ou tentar viver como vivíamos no passado, porque estaríamos pisando no Sangue do Filho de Deus, estaríamos denegrindo o Evangelho da Salvação da Vida, estaríamos sendo somente religiosos. Não podemos simplesmente nos limitar a mudar de religião e continuar nos mesmos pecados e práticas erradas, não podemos somente frequentar um templo qualquer e fazer orações, porque isto nada tem com o Senhor, não podemos ser hipócritas, mas verdadeiros filhos e filhas de Deus, ser autênticos discípulos de Jesus.

 “Os quais hão de dar conta ao que está preparado para julgar os vivos e os mortos. Porque por isto foi pregado o Evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito; E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.” (1 Pedro 4:5-7). Todos os que andam na carne, satisfazendo as suas vontades, todos os que influenciam as pessoas que passam a viver como elas no pecado irão prestar contas a Deus de todas as almas que fizeram com que se extraviassem além da sua própria. O Evangelho foi também pregado aos mortos, àqueles que morreram antes da vinda de Jesus, para que, mesmo onde estivessem, se arrependessem e assim fossem dignos de receber a salvação. Estamos caminhando para o fim dos tempos, e logo não haverá mais tempo para arrependimentos, não haverá mais oportunidade de se consertar, restará somente o julgamento. Portanto, se somos inteligentes, não mais vivamos segundo as nossas vontades, mas segundo a Palavra de Deus, porque por ela seremos julgados. “Mas, sobretudo, tende ardente amor uns para com os outros; porque o amor cobrirá a multidão de pecados. Sendo hospitaleiros uns para com os outros, sem murmurações, Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (1 Pedro 4:8-10). Sabendo que o fim se aproxima, tendo a certeza de que o Senhor está voltando, então andemos enquanto ainda é dia, uma vez que a noite se aproxima e não é possível se movimentar nas trevas. Pratiquemos o amor, mas o verdadeiro amor, procurando sempre ensinar, exortar todos para que se arrependam e abandonem os pecados, para que também possam ser salvos. Falamos do amor de Deus, não desse sentimento terreno carnal, mas o amor que constrange, que cobra, que exige santificação, do amor que pratica a misericórdia para com todos, não só para com os nossos. Não devemos murmurar, não devemos reclamar, mas sempre ter uma palavra de otimismo, de incentivo a todos, procurarmos socorrer todos os que necessitam, agindo sempre como Jesus agiria se aqui estivesse em carne. Recebemos dons, fomos capacitados nas mais diversas áreas, portanto, devemos descobrir os nossos dons e colocá-los em prática para honra e Glória do Nome do Senhor. Não podemos ser inativos, não podemos ser omissos, porque a omissão também é pecado.“Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a Glória e Poder para todo o sempre. Amém. Amados, não estranheis a ardente prova que vem sobre vós para vos tentar, como se coisa estranha vos acontecesse; Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que também na revelação da sua Glória vos regozijeis e alegreis. Se pelo Nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da Glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim, blasfemado, mas quanto a vós, é glorificado.” (1 Pedro 4:11-14).

Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.

Um abraço,

Pr. Henrique Lino

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