"Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu Nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda." (João 15:16)
Vejo as pessoas dizerem que elas escolheram Deus, escolheram servir ao Senhor, mas elas não compreendem a Palavra de Deus, não conhecem Jesus e nem o seu Evangelho. Todos os que estão na presença do Senhor, todos os que são realmente filhos de Deus estão nessa condição não por escolha própria, mas porque foram escolhidos, chamados pelo Senhor. Todos nós nascemos como criaturas de Deus, e a transformação para filho acontece quando o Senhor chama. Por este motivo, vemos tantos falsos cristãos, falsos crentes, pessoas que lotam templos religiosos, mas não agem e não têm vida de cristãos. Muitos são os que se autointitulam pastores e outros títulos eclesiásticos, muitos se ungem e são ungidos por homens como tais, mas, quando observamos, sabemos que estão ali para servir a si mesmos. Os crentes, os cristãos que vivem agindo de maneira errada, que vivem na prática do pecado, questionando, reclamando, exigindo a Justiça de Deus para si, são pessoas que não conhecem Deus e não são seus filhos. Todos esses pregadores que ensinam contra a própria Palavra, que falam contra o Evangelho, criando teorias próprias, são pessoas que nunca foram chamadas pelo Senhor. Mas as que foram chamadas, que foram escolhidas são as que vieram e sabem que não têm outra opção, que não têm para onde correr, esconder, ou se refugiar, a não ser no Senhor. São pessoas que, mesmo sem nunca alguém ter explicado, sabem que Deus é soberano e, portanto, não vivem questionando, discutindo, ou clamando por bênçãos; sabem que o Senhor cuida de tudo. São pessoas preocupadas em viver o Evangelho, em pregar, em falar do Amor de Deus, e não em bênçãos ou outra coisa. As pessoas que são chamadas vivem agradecendo e não pedindo, e sabemos quem são porque são amigas de Deus e inimigas do mundo. São pessoas que as coisas do mundo, os prazeres mundanos não as atraem, são pessoas que não têm preocupação de agradar a ninguém, e não têm preocupação com o que pensam ao seu respeito. Vivem em constante temor do Senhor, pois sabem que Ele é Senhor da vida. Quem é chamado pelo Senhor não vive fazendo pedidos tolos, porque pensa de acordo com o Evangelho, e todos os pedidos feitos são fundamentados na Palavra, e por isso são atendidos. Assim percebemos que os templos estão cheios, mas de criaturas de Deus, e não de filhos.
"Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros. Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim." (João 15:17-18). Jesus mandou amar o próximo, mas os falsos cristãos, os hipócritas, falam em um amor estranho, esquisito, um amor que é falso, como tudo o que o cerca, um amor que não é amor, mas ódio disfarçado. São pessoas que usam palavras mansas, carinhosas para apoiarem o pecado, o erro, a desobediência, são pessoas que apoiam todo tipo de pecado. Sim, apoiam, concordam, porque não falam para os pecadores abandonarem as práticas erradas; vivem contando histórias que dizem que Deus ama todos por igual e que ama os pecadores. Elas não dizem que a prova de amor de Deus pelos pecadores foi enviar seu Filho amado para morrer na cruz, e assim dar condição de os pecadores se arrependerem e serem salvos. Deus ama o pecador arrependido, não aquele que vive na prática do pecado, estes, com certeza, a sua Palavra diz que não são filhos, mas criaturas, pessoas que apoiam um parente, um amigo, mesmo sabendo que ele está no erro, dizendo que é por amor, não têm conhecimento de que isso é ódio, pois está apoiando o outro a ir para a morte. Amar é condenar o erro, o pecado, amar é simplesmente praticar a Palavra de Deus. Os que têm medo de serem maltratados, ofendidos, perseguidos, escarnecidos por causa da Palavra de Deus não são filhos, não são chamados por Deus, porque os que são chamados não estão preocupados em agradar amigos, parentes, e não estão preocupados em reinar aqui. Sabem e esperam as perseguições, porque a Palavra nos ensina isso; sabemos que as críticas, as perseguições são naturais, mas, quando isto acontece, louvamos e exaltamos por sermos achados dignos de sofrer pelo Nome do Senhor. "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia." (João 15:19). Os que são do mundo são amados, bajulados, apoiados pelo mundo, pelas pessoas, isto porque o compromisso deles é com o mundo. Muitos podem estar no altar em púlpitos citando o Nome do Senhor, mas são do mundo, são carnais, não foram chamados, e, portanto, vivem para agradar a si próprios e ao mundo. Pessoas que são amadas, admiradas, adoradas pelo mundo nada têm a ver com o Senhor, mas são os ídolos do mundo. Mas como os escolhidos, os que foram chamados pelo Senhor são luz, como a Luz que os chamou, e o mundo jaz em trevas, são condenados pelo mundo. Assim os que vivem querendo agradar a todos e os que querem ser admirados e amados pelo mundo não conhecem o Senhor. Sabemos que somos rejeitados, ignorados e odiados, mas não nos importamos, porque não somos daqui, somos estrangeiros. "Lembrai-vos da Palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha Palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu Nome, porque não conhecem aquele que me enviou. Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. Se eu entre eles não fizesse tais obras, quais nenhum outro tem feito, não teriam pecado; mas agora, viram-nas e me odiaram a mim e a meu Pai. Mas é para que se cumpra a Palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa. Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de Verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio." (João 15:20-27).
Leiam e pratiquem a Bíblia. Que Deus os abençoe.
Um abraço,
Pr.Henrique Lino
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