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  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

CASANDO COM DIVORCIADOS(A)

PORQUE ALGUNS QUE SE DIZEM CRENTES FICAM QUERENDO ARRUMAR DESCULPAS PRA VIVER UM SEGUNDO CASAMENTO OU SE CASAR COM PESSOAS DIVORCIADAS?

Não creio no segundo casamento de uma pessoa divorciada!

Há líderes que insistem em buscar respaldo em Mateus 19:9 para o segundo casamento de pessoa divorciada. Por meio de uma tradução falsa que dispõe em mãos, afirmam que a suposta cláusula de exceção existente recai para o termo adultério ("não sendo por causa de adultério”); o que, além de não ser verdade, não faz sentido algum Font: guiame.com.br Não creio no segundo casamento de pessoa divorciada! Não creio que seja de DEUS por uma questão óbvia: porque as Sagradas Escrituras não dão nenhum respaldo para esse tipo de união, a qual é chamada de ilícita.

Não creio em toda pessoa que diz "Senhor! Senhor!”. Não creio nos templos erguidos por homens nem creio nas religiões! Creio apenas em DEUS, em JESUS CRISTO e na Sua Santa e Inerrante Palavra. Creio também na existência de uma só igreja (pessoas), que, através da própria negação, busca a santificação e a como agradar a DEUS.

Vejo que as pessoas ao meu redor vivem envolvidas por um véu maldito de religiosidade.

Hoje virou moda dizer-se crente em CRISTO, filho de DEUS; assim como muito comum se tornou o casamento de pessoas divorciadas. Só acredito no primeiro e único casamento de ambos, embora muitos venham a me achar radical, arcaico e ortodoxo por causa dessa minha fé. Mas o Espírito Santo me pede para permanecer firme naquilo que ELE me ensinou.

Biblicamente, se uma mulher ou homem ficar viúvo (a), este (a) claro que, se quiser, poderá casar-se novamente com uma nova pessoa, desde que essa seja igualmente viúva ou nunca tenha se casado com ninguém anteriormente. Esta é uma concessão bíblica neotestamentária presente em Romanos 7:2-3 e 1 Coríntios 7:39. Por que as pessoas tendem a ignorar textos tão claros?

"Porque a mulher que está sujeita ao marido, ENQUANTO ELE VIVER, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, SERÁ CHAMADA ADÚLTERA se for de outro marido; mas, MORTO O MARIDO, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido" (Romanos 7:2-3);

"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, SE FALECER O SEU MARIDO fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no SENHOR" (1 Coríntios 7:39).

Só encontro uma resposta para a pergunta que fiz acima: falta de temor; desejo de pecar, de satisfazer a própria carne; falta de vontade de se submeter à Palavra de DEUS.

Há líderes que insistem em buscar respaldo em Mateus 19:9 para o segundo casamento de pessoa divorciada. Por meio de uma tradução falsa que dispõe em mãos, afirmam que a suposta cláusula de exceção existente recai para o termo adultério ("não sendo por causa de adultério”); o que, além de não ser verdade, não faz sentido algum.

Vamos explicar primeiramente a inverdade. A palavra grega presente no versículo é PORNÉIA, que nessa passagem específica significa FORNICAÇÃO. A existência de uma palavra grega própria para ADULTÉRIO (MOICHÉIA) nos faz anular qualquer possibilidade de substituição de uma por outra.

Agora explicaremos a falta de sentido. A conclusão dos seguidores de CRISTO, logo depois de terem ouvido do SENHOR a doutrina de DEUS para o casamento ("Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar” – Mateus 19:10), nos faz refletir que, se o adultério fosse causa para um novo casamento, a conclusão dura dos apóstolos seria totalmente desnecessária, visto que a traição não seria algo tão difícil nem impossível de ocorrer. Ou seja, "se o adultério de uma das partes desfará o casamento, então, por que não casar?”. Além do que teríamos que anular também o que está registrado em Lucas 16:18.

Mas o Caminho é bem mais estreito do que esse aqui apresentado. Se alguém ficar viúvo e desejar viver plenamente a vontade de DEUS, será muito pouco provável que ele decidirá por um novo casamento. Os solteiros, assim como os viúvos, foram chamados para uma mesma missão: viverem para o louvor do Nome do SENHOR. Entendam bem o conselho do apóstolo Paulo: "Digo, porém, aos solteiros e às viúvas, que lhes é bom se ficarem como eu” (1 Coríntios 7:8). Alguém pode perguntar: Como assim? De que maneira é esta? Como era o estado civil de Paulo? Ele era solteiro. Nunca havia antes se casado com ninguém, nem mesmo quando ainda se chamava Saulo.

Observem que o conselho do apóstolo contrasta com o cego incentivo de muitos líderes religiosos em cima de muitas pessoas nos templos de que elas devam se casar e constituírem família. Se ao menos, de forma dura, eles as ensinassem o que é o casamento e o valor deste, tal incentivo não seria tão cego assim. Mas, com o mesmo ânimo com que incentivam a se casarem, também incentivam ao divórcio e a um novo casamento, quando são traídas.

Voltando aos conselhos do apóstolo, no versículo seguinte, ele afirma: "Mas, se não podem se conter, casem-se. Porque é melhor casar do que viver em brasas” (1 Coríntios 7:9). Unindo esse texto com o versículo 2 do mesmo capítulo, encontraremos uma clara coerência: "Mas, por causa do fornicação, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido”. Ou seja, o casamento, depois do povoamento do mundo, foi criado apenas para livrar os solteiros e os viúvos de viverem envolvidos em uma relação sexual ilícita. Paulo conclamava os viúvos a permanecerem assim. Quem opta pela viuvez, melhor aventurado será: "Será, porém, mais bem-aventurada se ficar assim, segundo o meu parecer, e também eu cuido que tenho o Espírito Santo” (1 Coríntios 7:40).

Vejamos também a orientação que o apóstolo mandou para Timóteo, líder de uma igreja local, em relação ao tratamento com as viúvas:

"Nunca seja inscrita viúva com menos de sessenta anos, e só a que tenha sido mulher de um só marido; tendo testemunho de boas obras: se criou os filhos, se exercitou hospitalidade, se lavou os pés aos santos, se socorreu os aflitos, se praticou toda a boa obra. Mas não admitas as viúvas mais novas, porque, quando se tornam levianas contra Cristo, querem casar-se; tendo já a sua condenação por haverem aniquilado a primeira fé. E, além disso, aprendem a andar ociosas de casa em casa; e não só ociosas, mas também paroleiras e curiosas, falando o que não convém” (1 Timóteo 5:9-13).

"Não admitas as viúvas novas, porque, quando se tornam levianas contra Cristo, querem casar-se”. Essa verdade não se aplica, obviamente, a todas as mulheres novas que se tornam viúvas. Mas, é enormemente verdade que muitas das quais se tornam levianas contra Cristo ao decidirem a um novo casamento. Uma pessoa leviana tem leve ânimo, pouca capacidade de viver para CRISTO; é um ser muito propício ao mundanismo, ou que se atreve em dividir o mundo com as coisas do Reino de DEUS.

A análise do estado de viuvez é simples. Considerando que é DEUS quem dá a vida ao indivíduo e que somente ELE pode tirá-la, vamos entender a razão de uma pessoa ter se tornado viúva. Quando DEUS tira a vida de um cônjuge, licitamente casado aos Seus olhos, não significa que ELE tenha se arrependido de ter testemunhado aquela união. O fim de um casamento representa o fim de um ciclo social e espiritual. É como a morte física de alguém: um mistério. Uma pessoa que morre fica adormecida, a espera do dia da volta de CRISTO e da ressurreição. Uma pessoa enquanto casada deve cuidar do seu cônjuge e agradá-lo (1 Coríntios 7:34). Se essa pessoa perde o seu marido ou esposa para a morte, esta deve viver para o SENHOR e ser socorrida em orações e comunhão pela igreja. Na verdade, o SENHOR não tirou a vida do marido dela (ou da esposa dele) para que ele ou ela saísse à caça de um novo marido ou esposa; mas que vivesse o resto da vida servindo-O e adorando-O.

Mas, repito, se um viúvo ou uma viúva quiser contrair novas núpcias, há um respaldo bíblico para essa atitude; ou seja, a pessoa biblicamente pode fazê-lo. Porém, terá que ter o máximo de cuidado para a fé não se desvirtuar para caminhos errados. Essa seria a plena vontade de DEUS? Não! Apenas uma permissão que DEUS dá para o indivíduo que decide ir por esse caminho.

Com isso, vejamos como o PRIMEIRO CASAMENTO DE AMBOS é precioso para DEUS! Vejamos também como o caminho é estreito para quem decide casar-se e para quem, de uma hora para outra, perdeu o cônjuge para a morte.

Agora, vejamos o estado espiritual das pessoas de nossa geração, que estão a nossa volta. Comparemos o que DEUS orienta e como elas estão vivendo.

Alguém tem dúvida de que a geração perdida e adúltera, atribuída por JESUS aos fariseus e escribas, estende-se aos dias de hoje? O que vale muitas vezes "é o que o meu pastor ou líder diz” e não o que a Palavra de DEUS orienta. Vivemos na geração do "faço e busco qualquer coisa, pessoa ou argumento, para satisfazer o meu pecado”. Hoje, nem a única permissão de DEUS para um novo casamento, através da morte, sequer é respeitada. Não se espera o outro morrer, e logo está envolvido (a) sexualmente, em uma relação suja, com o corpo de outro.

Por isso, vou morrer afirmando que NÃO CREIO NO SEGUNDO CASAMENTO DE PESSOA DIVORCIADA, ainda que, repito, seja um apenas em meio a uma multidão que pensa e crê diferente de mim.

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