top of page
  • Foto do escritorPr. Henrique Lino da Silva

A DEFESA



“E disse o sumo sacerdote: Porventura é isto assim? E ele disse: Homens, irmãos, e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abrão, estando na mesopotâmia, antes de habitar em Harã, E disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar.” (Atos 7:1-3)

 Estevão era um verdadeiro homem de Deus que tinha sido levantado a diácono para ajudar os apóstolos na distribuição de alimento e na ajuda aos irmãos e irmãs que conviviam juntos. Ele foi um dos mártires, na verdade o segundo, pois o primeiro foi João Batista; ele foi o primeiro após a morte de Jesus Cristo. E depois dele foram os que morreram pelo Evangelho, mas o queremos ressaltar é a sua defesa diante do Sinédrio. Estevão, assim como Paulo e outros, quando eram interrogados, não ficavam preocupados em apresentar uma defesa, uma alegação da sua inocência, ou justificar as suas ações. Simplesmente testemunhavam a respeito do Poder de Deus, falavam quem era Deus e mostravam, relatavam tudo o que o Senhor tinha feito e fazia, e mostravam que eles somente o serviam. Estevão começa falando do início, de Gênesis, desde quando o Senhor deu a ordem para Abrão sair da sua terra e do meio dos seus parentes e ir para uma terra que lhe mostraria depois. Mandou sair, e só depois é que mostraria onde seria. Temos que aprender com esses homens de Deus, em todo o tempo falar da Palavra de Deus, não nos importando se estamos sendo acusados, elogiados. Temos que testemunhar, mostrar que o Deus da Bíblia é o nosso Deus, o que fazia grandes milagres e continua fazendo, até maiores. “Então saiu da terra dos caldeus, e habitou em Harã. E dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que habitais agora.” (Atos 7:4). Abrão, que era considerado o pai da fé para os hebreus, que era um exemplo de obediência, quando recebeu a ordem do Senhor, saiu do meio do seu povo, com a sua esposa, ambos já velhos, e pela idade impossível aos olhos humanos terem filhos. Mas o Senhor lhe prometeu que seria pai de muitas nações, prometeu dar-lhe uma grande família, e ele creu, obedeceu e viu a promessa se cumprir. Estevão não se preocupou em se defender, mas de trazer à memória as Escrituras, mostrar que a Palavra de Deus tem se cumprido sempre, e ele somente apresentava esse Deus Todo Poderoso. Gostamos de afirmar que somos crentes, evangélicos, mas não temos um procedimento como deveríamos ter, porque não temos a fé necessária. Não falamos, não testemunhamos o Poder de Deus, não falamos das maravilhas que Ele tem feito. 

“E não lhe deu nela herança, nem ainda o espaço de um pé; mas prometeu que lhe daria a posse dela, e depois dele, à sua descendência, não tendo ele ainda filho.” (Atos 7:5). Abrão não tinha filhos, ele e a sua esposa Sara, eram ambos já com idade bastante avançada, mas o Senhor prometeu que, se lhe obedecessem, se andassem em sua presença e fossem perfeitos, daria a posse de toda aquela terra. Prometeu que os seus descentes é que seriam os donos daquela região toda. Vemos que é uma promessa maravilhosa feita a um casal de idosos. Mas esse patriarca creu e viveu em obediência às ordens do Senhor. Estevão não falou nenhuma vez sobre ele mesmo, mas relata as Escrituras, mostra o Poder de Deus e a sua fidelidade. Nós não pregamos como devemos, não relatamos os inúmeros testemunhos da Bíblia, gostamos de falar de nós mesmos e de nos defender. “E falou Deus assim: Que a sua descendência seria peregrina em terra alheia, e a sujeitariam à escravidão, e a maltratariam por quatrocentos anos.” (Atos 7:6). Deus falou com Abrão sobre o que aconteceria sobre a sua descendência quando ela ainda não existia, vemos um casal de idosos aos olhos humanos impossibilitados de terem filhos. Mas o Senhor não somente afirma que os terão como ainda disse que seriam numerosos e que ficariam presos como escravos em mãos estrangeiras por quatrocentos anos. Temos que observar que as coisas do Senhor são claras e transparentes. Ele deu o tempo exato que isso aconteceria. Abrão não viveu para ver tudo acontecer, mas todos nós sabemos que aconteceu, e temos esse grande testemunho. Devemos observar que tudo o que o Senhor fala acontece, mas devemos tomar muito cuidado em saber se é Ele quem está falando ou se é a carne, ou um espírito de engano. Tudo o que for confuso, abstrato, traz inquietações, medo não é do Senhor. “E eu julgarei a nação que os tiver escravizado, disse Deus. E depois disto sairão e me servirão neste lugar.” (Atos 7:7). O Senhor não só falou da descendência de Abrão que ainda não existia, como revelou que seriam prisioneiros durante quatrocentos anos, e também prometeu que julgaria a nação que os oprimiria. Prometeu que eles sairiam dessa nação livres e com presentes, como de fato aconteceu, quando os egípcios deram objetos e tudo o que os hebreus pediram para que saíssem logo de lá. Deus mostrou tudo o que aconteceria quatrocentos anos depois, fez questão que o patriarca tudo soubesse, até mesmo para que ficasse registrado como testemunho. Abrão foi privilegiado por ter visto tantas promessas se cumprirem, mas sabemos que a chave da sua vitória foi a sua obediência. Sabemos da sua fé e plena confiança no Senhor e na sua Palavra, prova tal que no futuro, quando Deus pediu o seu único filho, ele não titubeou em entregar-lhe. 

“E deu-lhe a aliança da circuncisão; e assim gerou a Isaque, e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque a Jacó; e Jacó aos doze patriarcas.” (Atos 7:8). Abrão tinha cem anos de idade, e a sua esposa noventa quando tiveram a promessa cumprida, quando nasceu Isaque. Devemos observar a paciência e perseverança desse patriarca, pois ficou durante vinte e cinco anos vagando pela terra, pois, quando Senhor o mandou sair da sua terra, ele tinha setenta e cinco anos. Temos que observar com muita cautela é que naquela época não existia a lei, mesmo porque a lei só veio quase quinhentos anos depois, através de Moisés. Mas Abrão ouviu o Senhor e se circuncidou, e também circuncidou seu filho e os empregados. E a palavra foi sendo cumprida, e os seus filhos, netos, foram obedecendo ao Senhor. É para esses relatos bíblicos que devemos atentar, para podermos também relatar e falar de obediência, falar de amor, falar das promessas do Senhor, e do seu Poder. “E os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele. E livrou-o de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedoria ante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.” (Atos 7:9-10). Jacó, o neto de Abraão (pois Deus já tinha mudado o seu nome de Abrão para Abraão), teve doze filhos, que são os representantes das doze tribos de Israel. E um desses filhos, José, foi maltratado pelos seus irmãos, foi jogado em uma cova e depois vendido para o Egito, onde foi comprado por Potifar, e o serviu durante anos, até que a sua esposa o perseguiu tentando manter relações com ele. Mas ele correu, fugiu, ela mudou a história e ele foi acusado e entregue para ser preso alguns anos, no cárcere. Mas Deus, o Senhor, era com ele, e o protegeu, dele cuidou e tudo o que ele fazia prosperava, chegando ao ponto de o Senhor o tirar do cárcere e o colocar como governador do Egito. Vemos quão fantástico é o Senhor, tirou um jovem da prisão em terra estrangeira e o colocou diretamente como governador. Esse é o nosso Deus de quem temos de falar, temos que testemunhar, temos que servir-lhe, e não ficarmos preocupados conosco, porque, quando confiamos no Senhor, Ele cuida de nós. Temos que agir como Estevão, Paulo e Pedro, que se sentiam felizes quando sofriam pelo nome do Senhor; temos que testemunhar o Poder de Deus. “Sobreveio então a todo o país do Egito e de Canaã fome e grande tribulação; e nossos pais não achavam alimentos. Mas tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nossos pais, a primeira vez. E na segunda vez foi José conhecido por seus irmãos, e a sua linhagem foi manifesta a Faraó. E José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela, que era de setenta e cinco almas. E Jacó desceu ao Egito, e morreu, ele e nossos pais; E foram transportados para Siquém, e depositados na sepultura que Abrão comprara por certa soma de dinheiro aos filhos de Emor, pai de Siquém. Aproximando-se, porém, o tempo da promessa que Deus tinha feito a Abrão, o povo cresceu e se multiplicou no Egito; Até que se levantou outro rei, que não conhecia a José.” (Atos 7:11-18).

 Leiam e pratiquem a Bíblia. Deus que os abençoe.

 Um abraço,

 Pr.Henrique Lino

 Se voce está passando por problemas na sua vida espiritual, familiar, profissional, sentimental, com filhos em situação de risco, envolvimento com drogas, homossexualismo, ou em processo de separação, divorcio, traído(a) abandonado(a) entre em contato conosco.O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus está a sua disposição dia e noite para aconselhamento, oração, e interseção e orientação, e cobertura espiritual. 

Visitem nosso site www.atalaiadedeus.com.br – O Ministério Atalaia do Evangelho de Deus tem como objetivo levar a Palavra de Deus. Trabalha voluntariamente com assistência as famílias, para restaurar casamentos e orientação espiritual a todo aquele que necessita de uma Palavra de cura, salvação e libertação. Esse Ministério tem obedecido ao chamado do Senhor, venha fazer parte desse trabalho com sua oração. 

5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Orarem

bottom of page